sábado, 21 de junho de 2014

Em busca do sonho maior


Indústria de Base traz uma lista de jogadores da Copa do Mundo no Brasil que já foram campeões mundiais lá atrás, no início de suas carreiras, pelo sub-20. Os mais velhos deste rol até já repetiram o feito pelo maior torneio de futebol do mundo. Resta acompanhar para saber se algum deles conseguirá alcançar a glória conquistada na base.


     A Copa do Mundo já está na segunda rodada, definindo classificados para a fase final e as seleções eliminadas. Enquanto isso, vale a pena fazer uma retrospectiva pelos campeonatos mundiais sub-20. Para encontrar jogadores campeões na base que disputam essa Copa no Brasil, é preciso voltar 15 anos até o mundial sub-20 de 1999, realizado na Nigéria. De lá pra cá, é possível localizar 24 atletas que se encaixam nesse perfil. Tem jogador que já foi melhor do mundo por quatro vezes, tem jogador campeão na base por um país e que agora disputa a Copa por outro, além de um técnico nessa lista. Confira abaixo quem são todos eles:

2013 - Campeã: França
Jogadores: Paul Pogba e Lucas Digne

Geração de Pogba e Digne foi a primeira a trazer o caneco do mundial sub-20 para a França (Getty Images)

Ambos foram titulares na campanha do título francês, conquistado no ano passado na Turquia. Pogba, inclusive, era o capitão da equipe, que só foi campeã após vencer nos pênaltis a seleção do Uruguai.

2011 – Campeão: Brasil
Jogador: Oscar

Oscar (11) comemora com o zagueiro Juan (4) o gol do título na prorrogação, para desolação dos portugueses: meia é o único presente nesta nova versão da Família Scolari (Getty images)

A base brasileira também é penta! A conquista no sub-20 aconteceu há três anos e apenas Oscar conseguiu uma vaga na equipe de cima para a Copa 2014. O meia, inclusive, foi o herói do título em 2011, marcando os três gols do Brasil na final contra Portugal - decidida na prorrogação.


2009 – Campeã: Gana
Jogadores: Samuel Inkoom, Daniel Opare, Emmanuel Badu, Andre Ayew, Mohamed Rabiu e Jonathan Mensah

Inkoom (2), Opare (4), Badu (8), Ayew (10), Rabiu (17) e Mensah (19): campeões em 2009 que querem voltar a supreender cinco anos depois no Brasil (Montagem: FIFA)

Seis jogadores que conquistaram o primeiro título mundial sub-20 de Gana (em cima do Brasil de Ganso e Alan Kardec, nos pênaltis) estão disputando a Copa no Brasil. Na ocasião, apenas o zagueiro Opare era reserva. O atacante Andre Ayew, que fez o gol ganês na estreia da Copa 2014 (derrota por 2 a 1 para os EUA) é filho do lendário Abedi Pelé, considerado o melhor jogador da história do país.


2005 e 2007 – Campeã: Argentina
Jogadores: 2005- Lionel Messi, Pablo Zabaleta, Fernando Gago, Sergio 'Kun' Aguero, Lucas Biglia, Gabriel Paletta e Ezequiel Garay
2007 – Sergio Romero, Sergio 'Kun' Aguero e Angel di Maria

Messi com o troféu de artilheiro do mundial sub-20 2005 e Aguero levantando o hexa em 2007: domínio hermano (Foto-net/ Foto-net)

O bicampeonato argentino nos mundiais sub-20 de 2005 e 2007 (no total os hermanos são hexa) teve em seus grupos nove jogadores que hoje buscam o terceiro título da albiceleste em Copas do Mundo no Brasil. Apenas Aguero esteve presente em ambas as conquistas de base – Messi esteve em 2005 e foi o artilheiro do torneio com seis gols. O zagueiro Paletta (abaixo) fez parte do grupo campeão em 2005 mas, por ter dupla cidadania argentina e italiana, optou por defender a Azzurra na Copa 2014.

Paletta no sub-20 2005 e em amistoso pela Itália neste ano: ascendência europeia ajudou na mudança (Sky sport/O Tempo)

2003 – Campeão: Brasil
Jogadores: Jefferson, Daniel Alves e Fernandinho

Jefferson (segundo em pé à direita) e Daniel Alves (abaixo à direita, com o troféu) na comemoração do tetra sub-20 - Vitória heroica com gol de escolhido de Felipão (Karim Jaafar/AFP)

O time brasileiro tetracampeão em 2003 tinha três jogadores que hoje fazem parte da Família Scolari na Copa: o goleiro Jefferson – que se tornou titular a partir das oitavas-de-final; o lateral direito Daniel Alves – único titular absoluto; e o meia Fernandinho, talismã da equipe na final – foi dele o gol do título contra a Espanha de Iniesta, aos 42 minutos do segundo tempo.


2001 – Campeã: Argentina
Jogador: Maxi Rodriguez

Em um campeonato disputado há 13 anos, fica mais difícil encontrar campeões que ainda estejam em alto nível. Do time argentino campeão em 2001, apenas o meia Maxi Rodriguez integra a atual seleção principal. Naquela ocasião, ele foi um dos destaques do time com 4 gols, menos da metade que o artilheiro Javier Saviola fez (11 gols). Hoje, Saviola joga no Olympiacos, da Grécia, mas não é sombra do que já foi no River Plate e no Barcelona.


1999 - Campeã: Espanha
Jogadores: Iker Casillas e Xavi Hernandez

Xavi (segundo à esquerda) e Casillas (ao centro) no mundial sub-20 de 1999 - primeira conquista de dois líderes da geração de ouro espanhola (Reprodução)


Os jogadores que venceram o mundial sub-20 há mais tempo e que jogam nesta Copa do Mundo já não têm mais chances de título. Atuais campeões do mundo, Iker Casillas e Xavi Hernandez já voltam pra casa nesta primeira fase, devido às atuações decepcionantes da Fúria. É o fim de uma geração de ouro, que teve suas raízes há 15 anos, com o título mundial de base, conquistado com goleada na final sobre o Japão por 4 a 0. Porém, apenas Xavi era titular - Casillas era reserva de Aranzubia, hoje seu rival no Atlético de Madrid.


1989 e 1991 – Campeão: Portugal
Técnico: Carlos Queiroz (hoje no Irã)

Queiroz (acima, à direita) com Tozé, o capitão do primeiro título português sub-20; e abaixo, instruindo a seleção iraniana na Copa 2014 (Reprodução/Getty Images)

Ainda há espaço para o registro de um técnico vencedor do mundial sub-20 e que também disputa o Mundial no Brasil. Na verdade, é um bicampeão. Carlos Queiroz dirigiu Portugal nas conquistas de 1989 e 1991, que tinham jogadores como Luís Figo, Rui Costa e João Pinto. Em 2014, a missão de Carlos Queiroz é fazer com que a modesta seleção do Irã tenha uma participação honrosa nesta Copa do Mundo.

Fontes: zerozero.pt e Fifa

domingo, 15 de junho de 2014

Futebol obrigação (parte 2): A prática esportiva (já) como meio de vida

  Encarar cedo o futebol como um meio de ascensão social para toda a família é um dos desafios enfrentados por aqueles que integram as categorias de base, o bom desempenho esportivo desses garotos é, muitas vezes, a esperança de melhora de vida de todos que o cercam e esse é um cenário já de grande responsabilidade, principalmente para um jovem de 14, 15 anos. O processo de formação de um futebolista de alto rendimento é demorado, segundo Carlos Thiengo, mestre em Ciências da Motricidade pela Unesp e que entre os anos de 2010 e 2013 trabalhou na base do São Paulo Futebol Clube "O jogador de futebol passa aproximadamente, durante dez anos, 5 mil horas na sua formação" e ao longo desse processo "se não existir um plano de desenvolvimento desse jogador nas diferentes fases a chance do fracasso e do dano emocional é muito grande", afirma Thiengo.  

Cozac, 22 anos de experiência na Psicologia do esporte/Arthur Sales
   João Ricardo Cozac, psicólogo do esporte que trabalhou em diversos clubes como Cruzeiro, Corinthians, Palmeiras, Goiás e Ituano concorda que as consequências de um insucesso na carreira esportiva sob as circunstâncias citadas são duras "como muitas vezes o futebol é o único caminho possível e viável no imaginário idealizado dessa criança, quando ela se vê fora do futebol, ela meio que perde o chão, o horizonte de crescimento, de realização profissional", conclui o psicólogo. Cozac também aponta o afastamento familiar como ponto negativo na vida dos atletas "eles ficam em um processo que a gente chama de representação social. São pessoas que não tem acesso à informação e criam conhecimento para poder sobreviver diante das dúvidas que tem em relação à vida. Então eu diria que a presença desse processo é muito forte dentro desses grupos por que eles são muito isolados do contato social e familiar", explica. 

   Por outro lado, sair de casa cedo, viver ao lado dos companheiros de equipe pode adicionar experiências diferentes das vivenciadas por quem não passa por essa prova, quando perguntado sobre a adolescência vivida longe da família Danilo Claro de Assis, 26 anos, afirma "vivi experiências incríveis que não troco por nada, conheci muita gente boa e muitos lugares. É legal ter crescido de uma maneira diferente do que como a maioria das pessoas com as quais convivo agora". O ex-futebolista busca não pesar os prós e contras dessa juventude não convencional, mas pondera que houve dificuldades "perdi muita coisa por conta de tudo isso. Você tem saber se virar sozinho, e fazer isso com 13 anos numa cidade grande saindo de Cabrália (360 Km de São Paulo) que tem 5 mil habitantes não foi fácil. Mas a pior parte é ficar longe da família e amigos, a saudade que dava de casa era muito grande", conta Danilo. 

   Apesar de acreditar que o modelo de alojamento, amplamente utilizado no país, não é o mais adequado para o desenvolvimento dos jovens futebolistas Cozac concorda que alguns aspectos dessa situação podem ser aproveitados "em termos de equipe, a moçada se conhece melhor, cria um vínculo de amizade, cria um vínculo de proximidade, isso tudo é muito importante na hora de jogar. Não tem aquela questão da solidão, você tem sempre um amigo para conversar, sempre uma referência, alguém mais próximo que você possa trocar ideia, falar das suas angústias", mas reitera que um acompanhamento psicológico através de um departamento próprio e bem estruturado é fundamental para o crescimento pleno e saudável dos jovens jogadores.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

"Pé-de-obra" pelo mundo

    Com algumas contas o Indústra de base, traz uma comparação grosseira sobre o "pé-de-obra" disponível entre os países mais tradicionais do planeta bola. Foi levada em consideração nessa pequena análise - lembrando que o futebol feminino é um caso à parte digno de muitas outras reflexões - a população de meninos entre 5 e 14 anos de cada país e essa observação aponta por exemplo, que o número de potenciais jogadores no Brasil é 62 vezes maior do que no Uruguai, atual campeão da Copa América.

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     A Alemanha liderou a última lista dos 23 melhores do mundo com 5 jogadores na relação.

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Uma simples análise como essa é rasa e insuficiente para sozinha concluir que aqui ou ali se faz o melhor trabalho de formação de jogadores de alto rendimento, mas evidencia nossa vantagem numérica e a coloca como uma das explicações para a alta ocupação de nossos futebolistas no mercado internacional. Lembrando que para cada caso de sucesso, milhares ficam pelo caminho.


Uruguai campeão da Copa America em 2011/ Heuler Andrey/Agif/Gazeta Press
Fontes

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Futebol obrigação (parte 1): "realizando" o sonho

     Diamantes não são produzidos sob alta pressão, o processo, eficaz na indústria, não funciona com gente. Realizar o sonho dos pais, ser o responsável pela ascensão de toda uma família são alguns dos pesos que quando caem cedo demais sobre o ombro de jovens jogadores acabam atrapalhando seu desenvolvimento dentro e fora do gramado. 

     É comum perceber em competições entre escolinhas e até nos treinamentos, um clima de alta competitividade e algumas vezes até de hostilidade com insultos a adversários, árbitros e treinadores vindo das arquibancadas cheias de pais fanáticos por seus futuros craques. João Ricardo Cozac, presidente da Associação Paulista da Psicologia do Esporte diagnostica "o que o pai gostaria de ter sido ele projeta na criança, a possibilidade de concretização, de realização do seu próprio sonho" e conta que casos como o descrito não são raros "a cada dez sessões que eu tenho com criança aqui pelo menos três, quatro, tem que voltar para os pais", revela. O problema fica evidenciado quando o ânimo maior não vem de criança que pratica o esporte "eu pergunto para elas se elas gostam de jogar futebol, vejo respostas bastante desanimadoras e o pai sempre muito motivado, muito alegre, muito atento", diz o psicólogo.

Adriano orientando seus alunos de escolinha/Arthur Sales
     Adriano Leite, professor de uma escolinha na capital paulista há 19 anos, classifica como recorrente a situação "É um dos grandes problemas que nós temos lá. Pai que fica reclamando, cobrando do filho e o nosso objetivo lá é o prazer de jogar futebol. Nós visamos mais a parte do lazer, enquanto isso os pais levam mais em conta o resultado, a cobrança, aí acaba influenciando negativamente a criança", revela. Apesar de tentar contornar os incidentes dizendo a seus alunos que o pai naquele momento é só mais um torcedor, Adriano lamenta o fato de perder alguns atletas por causa da cobrança excessiva "A criança vai para se divertir, para brincar, lógico pensando em ser alguma coisa no futebol, mas às vezes vê que não tem potencial e quando há muita cobrança, quando ela vê que não está atingindo o objetivo chega uma hora que ela desiste antes do tempo", conta o treinador. 

     Como consequência, além de podermos perder grandes talentos no caminho, tendo em vista que o craque das categorias inferiores nem sempre é o do profissional e vice-versa, vemos então crianças que fecham as portas para um caminho que, traçado com sabedoria, traz inúmeros benefícios.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Corinthians sofre dois golaços e perde final do Mundial de clubes sub-17

       O Corinthians perdeu nesta quarta-feira (04) a final do Troféu Quixote da Comunidade de Madri, torneio considerado o campeonato mundial de clubes sub-17. Jogando no estádio Alberto Ruiz, em Colmenar Viejo (a 30 km de Madri), os garotos do timão não conseguiram superar o Real Madrid, que venceu por 2 a 0 e sagrou-se bicampeão.
       O primeiro tempo foi disputado, com muita marcação e poucas chances de gol. Aos 6 minutos do segundo tempo, Borja Mayoral desviou de letra o cruzamento de Ruben Bas e fez um golaço. Aos 29, mais um belo gol. Mario Rodriguez fez ótima jogada individual pela esquerda, passou por três marcadores corinthianos e mandou no ângulo de Luan. A equipe do técnico Rodrigo Azevedo não teve forças para reagir e ficou com o vice-campeonato.
         As duas equipes já haviam se enfrentado na primeira fase, com vitória corinthiana por 1 a 0. Além dos merengues, o timão despachou equipes como Kashiwa Reysol (Japão), Sporting Cristal (Peru) e Atlético de Madri (Espanha) para chegar à final.
       O troféu Quixote da Comunidade de Madri é disputado desde 2005 e reúne equipes de base de grandes clubes do mundo. A exemplo do Torneio Internacional de Toulon sub-21, as partidas são disputadas em dois tempos de 40 minutos. O São Paulo foi bicampeão do torneio em 2007 e 2008, e o próprio Corinthians já venceu em 2010 e 2011. Jogadores como Oscar (hoje no Chelsea), Ljajic (atacante da Roma) e Jovetic (Manchester City) já disputaram a competição.

domingo, 1 de junho de 2014

Brasil supera começo ruim, goleia e é bicampeão em Toulon

                   
Jogadores fazem a festa em Avignon - goleada sobre os anfitriões (Reprodução: ESPN.COM.BR)

           Um passeio. Apesar do susto no início, quando esteve duas vezes atrás no placar, o Brasil soube se impor e virou pra cima da França, em uma final recheada de gols e com arbitragem questionável pelo Torneio Internacional de Toulon sub-21, neste domingo (1).
Mesmo sem grande média de público durante o torneio, a partida final foi realizada no Parc des Sports em Avignon, com capacidade para 17 mil torcedores (contra os 2.800 do estádio Leo Lagrange em Toulon). Mas o público não justificou a alteração, com arquibancadas quase vazias. Logo aos 3 minutos, o árbitro árabe Ahmad Ibrahim viu um pênalti do zagueiro Marquinhos em Bahebeck, que foi atingido fora da área mas caiu dentro dela. O próprio atacante cobrou rasteiro no canto direito e abriu o placar.
Os franceses ainda comemoravam o gol quando Alisson recebeu lançamento em profundidade, ajeitou no peito e mandou pro gol. O desvio na zaga matou o goleiro Nardi. O jogo seguiu eletrizante e aos 13 minutos Bahebeck recolocou os gauleses na frente, em belo chute da intermediária. 2 a 1.
Novamente em busca do empate, o Brasil tentou se lançar ao ataque, mas foi neutralizado pela marcação francesa. Aos 27, o meia Nangis quase ampliou para os anfitriões, mas Marcos fez uma bela defesa de mão trocada. Aos 29, novo pênalti questionável, com falta perto da linha de entrada da área, e desta vez em cima de Thalles, do Brasil. Ademilson bateu e empatou, deslocando Nardi.


Marcos fez pelo menos duas defesas importantes no jogo (Reprodução: ESPN.COM.BR)


2º tempo: só dá Brasil

Logo aos cinco minutos do segundo tempo, o Brasil tratou de desempatar. Depois do escanteio da esquerda, Marquinhos subiu livre e de cabeça colocou o Brasil na frente do placar pela primeira vez.
A França não teve mais forças para buscar a igualdade, ainda mais após o pênalti em cima de Lucas Evangelista aos 21 minutos, o segundo para o Brasil. Ademilson bateu e ampliou a vantagem: 4 a 2. Thalles fechou a conta, aos 28. Ele recebeu de Alisson e fuzilou pro gol. Ainda teve tempo para Bahebeck quase diminuir e fazer seu hat-trick com um chute à queima-roupa aos 38, mas Marcos fez ótima defesa. Brasil bicampeão invicto em Avignon - cinco vitórias em cinco jogos, 18 gols marcados e apenas 4 sofridos.
Com 8 títulos no total, a seleção agora se aproxima mais da França, maior vencedora do torneio (11 títulos) e que já amarga um jejum de 7 anos. A derrota trouxe o 13º vice-campeonato francês em Toulon - um retrospecto de menos de 50% em finais.

Lusitanos ficam em terceiro

Na partida que antecedeu a final, Portugal venceu a Inglaterra por 1 a 0 e garantiu o terceiro lugar. Ricardo Horta fez o único gol do jogo após falha de dois defensores ingleses, aos 16 minutos do segundo tempo.


FICHA TÉCNICA: BRASIL 5X2 FRANÇA
01 de junho de 2014
Parc des Sports, em Avignon (França)
Árbitro: Ahmad Ibrahim (Jordânia)

GOLS:
Brasil: Alisson aos 7', Ademilson aos  30 do 1º T e aos 22 dos 2º T, Marquinhos aos 5' do 2º T e Thalles aos 28' do 2º T.
França: Bahebeck aos 5' e aos 13' do 1º T.

BRASIL: Marcos; Gilberto, Marquinhos, Dória (C) e Wendell (Douglas Santos 31’ 2º T); Rodrigo Caio (Wallace 38' 2º T), Lucas Silva (Alison 17’ 2º T), Ademilson (Luan 23’ 2ºT), Alisson e Lucas Evangelista.; Thalles. Técnico: Alexandre Gallo

FRANÇA: Nardi; Ikoko, Sarr, Conte, Amavi; Bakayoko, Hunou (C.) (Abdullah 17’ 2º T), Rabiot (Haller 30’ 2º T) e Nangis (Said 17’ 2º T); Sacko (Laborde, 30’ 2ºT) e Bahebeck. Técnico: Ludovic Batelli